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sexta-feira, 2 de abril de 2010

O DESAFIO DA LEITURA

A escrita faz parte da vivência do ser humano, pois o mundo é na sua maioria transmitido pela escrita.
A evolução da escrita tem um processo semelhante a evolução da criança que deve ser enfatizado o ensino dessa evolução à criança mostrando a diferença do som, da fala e da escrita. A história da escrita surge três fases: pictórica, ideográfica e alfabética.
Deve ser enfatizado nas classes de alfabetização textos espontâneos sem a preocupação da correção ortográfica, pois a escrita ocorrerá com a maturação, o importante e incentivar a criatividade individual de cada aluno.
Quando a criança começa a conhecer as historias que são lidas ao pé da cama, ela mesma acaba por fazer seu repertório, embora, quando gosta demasiadamente de uma narração, ela insiste com a pessoa que esta abrindo as cortinas do mundo imaginário das histórias, a leitura de uma só historia repetidas vezes.
Num segundo momento exige histórias novas a cada dia, esgotando, assim muitas vezes o repertório daquele que lhe conta. Essa fome insaciável pelo conhecimento das histórias é uma visão de mundo que lhe é descortinada, muitas vezes chega ao fim, quando não possui mais ninguém para ler e lhe contar o que diz o livro, exigindo dela uma leitura voluntária e solitária sem que ela esteja totalmente preparada para enfrentar o mundo dos livros sozinha.
Dentro desse contexto a criança acaba por se afastar dos livros e é conduzida à escola para aprender a ler, escrever e contar...
Quando aprende a escrever a primeira palavra, acontece uma grande explosão dentro de si, pois já consegue dominar o mundo da escrita, consegue escrever mamãe. A palavra mamãe é carregada de significados para a criança, não é uma simples grafia das letras que juntas formam uma palavra, mas possui o significado que sua mãe transmite a ela, surge o prazer de ler e escrever.
Porém é preciso parar e pensar, pois o prazer de se escrever palavras não é um instrumento suficiente para que as crianças dominem os livros, pois não produzem o ato de ler, mas conduz a gestos do ato, fazendo com que a criança até se relacione com o livro, mas acaba por se perder e desanimar no mundo dos signos.
Essa dominação dos signos lingüísticos aflora em certo ritmo que se diferencia de criança para criança.
Os pais e os professores quando descobrem que a criança já tem certa dominação do ato de ler, procuram exercer uma cobrança cada vez maior, pois precisam acreditar que o que foi ensinado foi aprendido.
Com isso a criança acaba por se relacionar como ato de ler não como um ato criativo que trará muitas histórias e uma leitura de um mundo imaginário misturados com o real, mas apenas como signos que precisam ser decifrados, pois isso é um dever do qual pais e professores aguardam pelo sucesso nessa decifração.
Isso tudo sem mencionar a natureza dos livros que lhe são colocados às mãos. Não são mais livros que contam grandes histórias, pois possuem grande complexidade de signos, mas livros que possuem signos lingüísticos de fácil decodificação
Os adultos podem prover o prazer da leitura alimentando o entusiasmo infantil de aprender e saber, sem se preocupar em provar a competência fazendo com o que era prazeroso se transformar em obrigação.
O que fazer?
O simples ato de ler sendo retomado por um pai, ou mãe aos pés da cama fará com que o amor pela leitura surja novamente, pois a leitura surge novamente. A leitura nunca deve se restringir a decodificação de signos e sim a uma leitura interpretativa, compreensiva, reflexiva, de uma história, de um mundo que lhe é descortinado.
Quando menos esperar, a criança sentirá o desejo de ler algumas palavras e frase, principalmente se perceber que o leitor pulou alguma frase de um texto conhecido


RETIRADO DO LIVRO DE Daniel Penacc – COMO UM ROMANCE

O DESAFIO DA LEITURA



A escrita faz parte da vivência do ser humano, pois o mundo é na sua maioria transmitido pela escrita.
A evolução da escrita tem um processo semelhante a evolução da criança que deve ser enfatizado o ensino dessa evolução à criança mostrando a diferença do som, da fala e da escrita. A história da escrita surge três fases: pictórica, ideográfica e alfabética.
Deve ser enfatizado nas classes de alfabetização textos espontâneos sem a preocupação da correção ortográfica, pois a escrita ocorrerá com a maturação, o importante e incentivar a criatividade individual de cada aluno.
Quando a criança começa a conhecer as historias que são lidas ao pé da cama, ela mesma acaba por fazer seu repertório, embora, quando gosta demasiadamente de uma narração, ela insiste com a pessoa que esta abrindo as cortinas do mundo imaginário das histórias, a leitura de uma só historia repetidas vezes.
Num segundo momento exige histórias novas a cada dia, esgotando, assim muitas vezes o repertório daquele que lhe conta. Essa fome insaciável pelo conhecimento das histórias é uma visão de mundo que lhe é descortinada, muitas vezes chega ao fim, quando não possui mais ninguém para ler e lhe contar o que diz o livro, exigindo dela uma leitura voluntária e solitária sem que ela esteja totalmente preparada para enfrentar o mundo dos livros sozinha.
Dentro desse contexto a criança acaba por se afastar dos livros e é conduzida à escola para aprender a ler, escrever e contar...
Quando aprende a escrever a primeira palavra, acontece uma grande explosão dentro de si, pois já consegue dominar o mundo da escrita, consegue escrever mamãe. A palavra mamãe é carregada de significados para a criança, não é uma simples grafia das letras que juntas formam uma palavra, mas possui o significado que sua mãe transmite a ela, surge o prazer de ler e escrever.
Porém é preciso parar e pensar, pois o prazer de se escrever palavras não é um instrumento suficiente para que as crianças dominem os livros, pois não produzem o ato de ler, mas conduz a gestos do ato, fazendo com que a criança até se relacione com o livro, mas acaba por se perder e desanimar no mundo dos signos.
Essa dominação dos signos lingüísticos aflora em certo ritmo que se diferencia de criança para criança.
Os pais e os professores quando descobrem que a criança já tem certa dominação do ato de ler, procuram exercer uma cobrança cada vez maior, pois precisam acreditar que o que foi ensinado foi aprendido.
Com isso a criança acaba por se relacionar como ato de ler não como um ato criativo que trará muitas histórias e uma leitura de um mundo imaginário misturados com o real, mas apenas como signos que precisam ser decifrados, pois isso é um dever do qual pais e professores aguardam pelo sucesso nessa decifração.
Isso tudo sem mencionar a natureza dos livros que lhe são colocados às mãos. Não são mais livros que contam grandes histórias, pois possuem grande complexidade de signos, mas livros que possuem signos lingüísticos de fácil decodificação
Os adultos podem prover o prazer da leitura alimentando o entusiasmo infantil de aprender e saber, sem se preocupar em provar a competência fazendo com o que era prazeroso se transformar em obrigação.
O que fazer?
O simples ato de ler sendo retomado por um pai, ou mãe aos pés da cama fará com que o amor pela leitura surja novamente, pois a leitura surge novamente. A leitura nunca deve se restringir a decodificação de signos e sim a uma leitura interpretativa, compreensiva, reflexiva, de uma história, de um mundo que lhe é descortinado.
Quando menos esperar, a criança sentirá o desejo de ler algumas palavras e frase, principalmente se perceber que o leitor pulou alguma frase de um texto conhecido


RETIRADO DO LIVRO DE Daniel Penacc – COMO UM ROMANCE

quinta-feira, 1 de abril de 2010

ALFABETIZAÇÃO- REFLEXÃO

“As crianças não aprendem a escrever simplesmente porque vêem outras pessoas escrevendo, mas sim porque tentam compreender a razão das marcas gráficas e suas diferenças. Elas elaboram e transformam as informações que recebem, porque trabalham cognitivamente com o que o meio lhes oferece.” (E. Ferreiro)
Noções como:
O sistema alfabético é a escrita por excelência;
A vinculação entre a escrita e a língua oral é imediata e óbvia;
Os sinais escritos são objetos substitutos
O essencial é compreender as correspondências entre signos gráficos e os elementos sonoros fora do contexto comunicativo e de toda função social específica. A vinculação entre a escrita e a linguagem não é imediata nem óbvia, que o sistema alfabético é uma das escritas construídas, mas não é a única, há um conhecimento socialmente transmitido sobre a língua escrita que precede a escola e que o processo de construção do sistema de escrita, realizado pela criança tem certo paralelismo ao passo que a humanidade deu durante séculos em direção à construção desse sistema.
A necessidade e compreender o mundo que a rodeia leva a criança ao exercício da representação. A busca de significados faz parte do cotidiano da criança quando ela constrói imagens, imita, dramatiza, desenha, fala, e escreve.
“Ler não é apenas estabelecer a relação entre o gráfico e o sonoro; ler envolve um duplo desafio: decifrar e descobrir o significado simultaneamente”( Telma Vaiz)
Os alunos devem produzir seus textos livremente, a partir de conversas; fatos vividos., ou imaginados; sugestões da classe; noticias de jornal; programas de televisão; pesquisas; observações de situações do cotidiano; etc.
Em paralelo a uma produção constante de textos, torna-se necessário um trabalho continuo de analise e reescrita dos mesmos.
Outro aspecto importante a ser considerado é a divulgação das produções do grupo, por meio de troca de textos com outras salas ou entre os alunos, montagem de livrinhos, painéis, etc. a divulgação torna-se um bom veículo para que todos os textos sejam conhecidos por um maior número de leitores possível, dos quais o professor será apenas um deles. É necessário que os alunos tenham o que dizer e para quem.
A criança vai adquirir na escola a linguagem que ela não domina, mas que não desconhece totalmente. Mesmo porque, numa sociedade urbana como a nossa, a criança esta exposta a muitas estimulações escritas; os nomes das ruas, os jornais, as revistas, a televisão, os cartazes da rua, as propagandas, os rótulos de produtos, etc. a escrita não é um produto escolar, mas o produto do esforço coletivo da Humanidade para representar a linguagem.
A escrita é importante na escola porque é importante fora dela. Quanto mais atos de leitura e escrita e quanto mais a criança seja exposta a influência do mundo letrado mais ela se tornará uma leitora de mundo, das letras, palavras e tudo que compõe o mundo da leitura e da escrita.
As interações adulto-adulto, adulto-criança e criança-criança, faz com que a criança aprenda o essencial das práticas sociais ligadas à escrita. É fundamental o contato com diferentes materiais escritos (livros, revistas, rótulos, jornais, placas, etc.) e diferentes textos (narrativos, quadrinhos, poemas, canções, par lendas, etc.) que ajudem a criança a perceber as formas da escrita e a compreender que se lê e sobre o que se lê.

PÁSCOA

A PÁSCOA É TEMPO DE REFLEXÃO E CONHECIMENTO. NA SALA DE AULA OUVIMOS A HISTÓRIA DO PRÍNCIPE DO EGITO- PRIMEIRA PÁSCOA- E TAMBÉM CONVERSAMOS SOBRE JESUS O NOSSO CORDEIRO PASCAL. CADA CONVERSA OU HITÓRIA QUE OUVIMOS ACRESCENTAMOS PALAVRAS NO PAINEL QUE TAMBÉM FORAM LIDAS VÁRIAS VEZES, ENFATIZANDO A LEITURA REFLEXÃO A sujeira fica sempre em nós Zeca estava após a aula, batendo forte seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado: - Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele. Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho, que continua a reclamar: - Ele me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente e não pudesse ir a escola. O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propôs algo: - Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca, e que cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertaram o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai, que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e pergunta: - Filho, como está se sentindo agora? - Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa. O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala: - Venha comigo até o quarto, quero lhe mostrar uma coisa. O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar os seus dentes e os olhinhos. O pai então lhe diz ternamente: - Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

DIA DA MENTIRA



Um pouco de história
O rei da França, Carlos IX, implantou o calendário gregoriano, instituiu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. Naquela época, as notícias demoravam muito para chegar às pessoas, isso atrapalhou a adoção da mudança da data.

Antes a festa de ano novo era comemorada no dia 25 de março e terminava após uma semana de duração, ou seja, no dia primeiro de abril. Algumas pessoas, as mais não gostaram da mudança no calendário e continuaram a comemoração na data antiga. Isso virou motivo de chacota e gozação, por parte das pessoas que concordaram com a adoção da nova data, e passaram a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam. Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas, daí o surgimento do dia 1º de abril como dia da mentira.
Mais tarde essas brincadeiras se espalharam ficando mais conhecida como o dia da mentira. ..

Leitura
Para os nossos pequenos podemos contar a história do Pinóquio, para reflexão sobre a mentira