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sábado, 22 de setembro de 2012

VIDA POR UM DIA



Viver toda a vida em um só dia parece um destino cruel, no entanto, esta é a sorte de alguns insetos como as libélulas. Que dançam durante as noites quentes de verão.
As libélulas, possuem um corpo longo e fino, com dois pares de grandes asas, são delicadas, transparentes.
Muito elegantes, de vôo extraordinário, movimentos graciosos, vivem perto de riachos e repressas. Mas é uma pena, elas vivem apenas um dia.








quinta-feira, 23 de agosto de 2012

DOBRADURAS

DOBRADURA É UM RECURSO PARA VÁRIAS ATIVIDADES EM SALA DE AULA; CONTAR HISTÓRIAS TAMBÉM PODE SER REALIZADO COM DOBRADURAS.


















domingo, 2 de maio de 2010

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Contar histórias é uma prática antiga, usada pelos pais, avós e professores. A contação de história é um processo de resgate da literatura oral no contexto pedagógico usando para isso a entonação, expressão corporal, instrumentos e a oralidade, resgatando a emoção, a concentração e a atenção. Estes recursos atingem, de forma prática, os sentidos do aluno (a visão, o tato e a audição).
A história bem contada por um contador profissional ou não, mas que sabe expressar, traz vida na história, se torna um verdadeiro deleite e gera capacidade de expressão nas crianças que ajuda o desenvolvimento de outras capacidades cognitivas.
O pensamento lógico e racional é um canal de conecção com o emocional, sendo que o aluno deixa-se levar pela história entrando no imaginário ( nível simbólico) e o espírito da criança é alcançado, através do gradualismo. A história traz uma significação como se fosse um imã tornando tudo muito real, ativando a fé no que está sendo falado, resgatando valores e implantando novos conhecimentos e despertando os sentimentos, atingindo, assim, várias necessidades da criança.
O imaginário é inicialmente um vazio que começa a criar imagens. O contador dá formas através do movimento, formas que se tornam reais. Contar histórias é construir, não é dramatizar, pois dramatizar é teatral em que se constrói personagens saindo do campo único da oralidade. Contar é diferente de interpretar, pois teatro é ação, não precisa necessariamente de um narrador. Na narrativa não se criam corpos, mas leva o aluno a sentir emoções, (amor, alegria, raiva...)
O ato de contar histórias usa imagens corporais para criar o movimento ocupando os espaços do imaginário se direcionando para direita, esquerda, para cima, para baixo, num plano alto ( em pé), médio ( agachado) ou baixo( deitado). Também direciona o tamanho do movimento colocando força, ausência de força,...

DINÂMICAS DE GRUPO:
Uma pessoa com olhos fechados e outro com olhos abertos. Quem está com olhos fechados será conduzido pela voz do irmão chamando com tom de voz:
. macia;
. sussurrando;
. alta;
. gritando;
. com raiva;
. com amor.
Trocar os lugares: quem estava sendo conduzido, passa a conduzir o outro.
Todos devem ouvir os comandos:
. relaxar;
. abraçar;
. ficar em posição de alerta;
. abraçar lento;
. soltar lento;

Dinâmica 2
Criar um objeto imaginário e num círculo de pessoas passar para as pessoas de mão em mão, depois jogá-lo para o alto e cada um irá pegá-lo e transformá-lo no que quiser, trabalhando temperatura, peso, cheiro... Tornando o objeto mais ou menos expressivo com o olhar e a maneira de pegá-lo.
O líder comanda a transformação do objeto:
. Ele é macio;
. cheiroso;
. no tamanho que você gosta;
. agora está áspero;
. está muito quente;
. se transformou em tinta;
. você pinta a sua infância;
. crie o espaço à sua volta;
. um cenário que tem cor, forma, não pare no espaço, neste espaços vem uma música, sem soltar o seu objeto cante. Pare no lugar do mesmo jeito, como estátua, corte o tempo, continue, pare onde estava, o gesto pára, o olhar pára. Observe o que estava construindo, perceba: o peso do seu corpo, agora perceba a leveza do seu corpo, a atenção do seu olhar. Continue, recolha o que lançou no espaço e traga para o seu espaço interno, no seu silêncio, feche os olhos, solte as pernas, os braços. Experimente o silêncio e a imobilidade.


CONTAR HISTÓRIA É FAZER O OUTRO ACREDITAR QUE AQUILO EXISTE.

DINÂMICA 3

Escolha um texto e escreva-o em letras grandes.
Ocupe um espaço e leia normalmente, andando e mudando de direção.
Leia:
. Andando devagar com leitura rápida;
. Com alegria mudando de direção;
. Com a entonação de uma notícia triste;
. Com satisfação expressando alegria e bem estar para com o texto;
. Com a alegria do nascimento de um filho;
. Com sentimento de dores de parto;
. Com pontuação, dando o verdadeiro sentido ao texto;
. Como um vendedor;
. Imitando um personagem conhecido ( Gil Gomes, Silvio Santos...)
. Com intenção de fofoca.
. Cantando;
. Declamando como uma poesia;

Temos nesta dinâmica a expressão corporal, a entonação ( variação de voz) e a intenção que é a essência da contação de histórias para levar o ouvinte ao objetivo real da história contada.

DINÂMICA 4

. Todos sentados em círculo, cada um deve produzir um som sem sentido, um de cada vez, depois todos juntos.
. Cada um pronuncia uma onomatopéia, som com sentido, ao pronunciar fecha os olhos e grava na memória o som que produziu. Ao ser tocado, pelo líder, uma vez deve ficar pronunciando o seu som, ao ser tocado duas vezes deverá parar.

Podemos refletir nesta dinâmica que não somos educados para ouvir, somos distraídos o tempo todo pelo som do ambiente. Precisamos perceber o silêncio do nosso interior voltando a entender o significado de ouvir e estar atento .
CONTAR HISTÓRIA É, TAMBÉM, EDUCAR PARA OUVIR.

Técnicas:
. Contar histórias usando como personagens material concreto de sucata, toquinhos, material de costura, material escolar, etc
. Contar histórias lendo e apresentando as páginas de um livro que possua gravuras;
. Cantar histórias cantando um texto;
. Cantar histórias cantando o texto e uma outra pessoa representando o que está sendo cantado;
. Contar histórias usando gravuras sendo colocadas e retiradas de um flanelógrafo;
. Contar histórias usando fantoches;
. Contar pequenas histórias usando mímicas;
. Representar histórias usando personagens, ou seja, dramatizando;
. Ilustrar histórias por meio de cartazes.
. Contar histórias usando a lousa ou outro recurso didático para desenhar o que se conta;
. Desenhar pequenos traços, círculos que marcam determinado ponto e tempo da história, depois resgata-la mostrando os pequenos desenhos para que o aluno reconte a história.

A história pode ser criada pelos alunos, o professor inicia:
Eu fui ao cinema e encontrei.....
Na hora da refeição estava distraído saboreando o meu feijão, então...
No futebol o que mais jogou foi.....
Mas aconteceu....

A história pode ser usada para fixar um conteúdo,, por exemplo, a cor amarela.
Fui numa fazenda e vi um ipê __________
Corri atrás de uma galinha que era ___________
A dona Jandira me trouxe um suco de maracujá _____________
Mas eu também pedi um ovo que tinha a gema _____________
Depois de comer deitei numa rede ______________
Um passarinho estava em cima da arvore e fez suas fezes na cor _________
Fui tomar banho e coloquei uma blusa ___________