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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Uma aula produtiva!!!

REESCRITA 


A reescrita foi trabalhada primeiramente com a leitura de uma história em quadrinhos do Menino Maluquinho.
O segundo passo: Os alunos escreveram a história que leram contando com suas próprias palavras.
No segundo dia de aula, uma história foi sorteada e transcrita na lousa, pelo professor, exatamente como foi escrita pelo aluno.
A intervenção foi feita para que os alunos olhassem bem para o texto na lousa e observassem se estava tudo correto. 
Começaram, então, as correções feitas pelos colegas, quanto a grafia das palavras e concordância verbal, porém nenhum aluno observou a falta de pontuação. A intervenção do professor foi a leitura corrida do texto sem respiração. Os alunos achavam graça mas demoraram para descobrir que faltava algo, mas, não sabiam dizer exatamente o que. Então o professor disse que precisava respirar e por isso pediu a permissão para a autora do texto ( no caso a aluna) para poder colocar uma vírgula. Foi nesse momento que todos ficaram atentos que poderia existir mais vírgulas e também pontos e assim, com a ajuda de todos, colocamos a pontuação necessária no texto!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A LEITURA E O ENSINO EFICAZ

A leitura no primeiro ano

PROJETO: 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO: ANO LETIVO.

JUSTIFICATIVA:
A criança interage com o meio e cria significado quando em contato com a escrita em seus diferentes meios de representação ( TV, internet, outdoors, livros, gibis, etc.) e seu conhecimento é construído por meio dessa interação.
O professor, como leitor, atento ás diferenças, inovações, motivando os alunos a cada aula na interação ao mundo da leitura e da escrita.

LEITURA:
A leitura não se restringe ao domínio de regras  nem mesmo da aprendizagem fonética perfeita, nem ao ensino de letras e palavras separados do texto e contexto mas na interação do aluno com o livro e a vivência de seu conteúdo, seja ele imaginário ou real.

OBJETIVOS:
Levar os alunos à;
·        Conhecer e reconhecer a grafia das palavras;
·        Prever o que está por vir com base nas informações explicitadas ou por suposições;
·        Adivinhar pistas dadas pelo próprio texto;
·        Socializar o conhecimento que já possui...
·        Desenvolver a imaginação e a criatividade;
·        Reconhecer os usos e funções sociais da leitura e escrita em toda sua abrangência;
·        Perceber a importância da leitura e da escrita.
.
PROCEDIMENTO
Durante todo ano letivo a leitura é tratada diariamente, com:
 Leitura diária do professor e do aluno de diferentes gênero literários; leitura e interpretação de textos; incentivo ao registro escrito e o cuidado com o livro.
Uma SALA DE LEITURA ou biblioteca na escola equipada para receber os alunos, oferecendo livros diversificados para a atividade literária, inclusive o desenvolvimento de PROJETOS DE LEITURA em que os alunos, do primeiro ano, levam uma pasta contendo vários livros e um caderno de registro para a leitura em casa por um período de 15 dias depois retornam e relatam suas experiências.
Uma vez por semana uma aula pode ser realizada na sala de leitura, lugar onde a leitura é incentivada de várias formas,  a leitura de dois alunos sorteado na semana anterior para relatar um pouco do livro que levaram para casa, a leitura coletiva, a leitura livre...
Em todo momento a leitura está presente na sala de aula, na sala de leitura, na sala de informática, etc.

MATERIAL:
 Livros de diferentes gêneros literários, gibis, revistas, jornais, etc.
Um livro individual para cada aluno cada um a ser entregue no produto final.

PRODUTO FINAL:
FESTA DO PRIMEIRO LIVRO:
Numa reunião final com os pais, os alunos participarão de uma pequena solenidade em que serão presenteados, pela escola, com livro de literatura infantil.
Nesta reunião com os pais o incentivo à leitura abrangerá  família e escola, a reflexão sobre o tema, a análise das experiências durante o ano e a apresentação de leitura de alguns alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua e ocorrerá durante o desenvolvimento do projeto no ano letivo, nunca como forma de cobrança, mas sempre motivadora.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

sábado, 4 de agosto de 2012

LEITURA


ESPAÇO DA LEITURA COM:





                                      

                                         A LIBERDADE DE MANUSEIO E  LEITURA EXPONTANEA NA SALA DE AULA LEVA A CRIANÇA A DESCOBRIR O MUNDO FASCINANTE DA LEITURA E DA ESCRITA.





quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

LEITURA

RESENHA DO LIVRO - A LEITURA EM QUESTÃO

FOUCAMBERT, Jean. A Leitura em
questão. Arte Médica,
Porto Alegre, 1994.



Apresentação à edição brasileira. Pode-se saber ler?

A construção do saber está fundamentado numa tradição escolar institucionalizada para disfarçar desigualdades sociais e culturais, apresentando teorias que buscam aparentemente mudanças.

"O habito da oralizada, freia o ato da leitura."

Foucambert, inaugura uma concepção pedagógica que visa criar condições de uma prática da leitura não mais centrada na formação do alfabetizado, mas do leitor

A LEITURA DESDE O INÍCIO DA APRENDIZAGEM

O nascimento da Era da Leiturização que traz consigo em sua prática cotidiana o uso elaborado da escrita com reflexão, colocando a Era da Alfabetização como Era ultrapassada, pois a leitura não é só decodificação, mas um processo ideográfico.(Professor CUCA - UNESP - ARARAQUARA - 1997)

INTRODUÇÃO

Cap I - As abordagens mediáticas

Cap II - O que é aprender a ler?

Até 1970 o saber ler era um significado ao escrito, transformando-o em oral,sendo que isso é saber decifrar e não ler. A leitura é um ato, podendo exemplificar que: um quimíco que estuda sobre a água exija-se dele que dê informações sobre natação e caminhada em diferentes velocidades, ou como um ciclista e um pedestre que resolvem caminhar juntos, ainda que empreguem o mesmo vigor e façam o mesmo esforço não percorrem a mesma distância.

A leitura é atribuição voluntária de um significado à escrita e fazer versão oral de um escrito mais ter acesso à escrita e interagir sobre ela.

"Um poema ou uma receita , um jornal ou um romance, provocam questionamentos, exploração dos textos e respostas de natureza diferentes; mas o ato de ler, em qualquer caso é o meio de interrogar a escrita e não tolera a amputação de nehum de seus aspectos. " (p.5)

A questão da avaliação da leitura na escola pode se tornar o próprio objeto de ensino, visualizando um aspecto particular limitado da leitura, impedindo com isso o desenvolvimento de autênticas estratégias de leitura.

A criança no seu desenvolvimento interage com seu meio e cria significado, entrando em contato com a escrita da sua vida cotidiana (televisão, na rua , em casa, na internet, etc), ela constroe seu conhecimento através dessa interação, isso não é algo dado, mas, construído. A escola torna o conteúdo da aquisição da escrita outra realidade que não é a sua, tornando significados de leitura e escrita totalmente sem significado para a criança, colaborando para o desencorajamento da criança em relação à vida escolar, pois lhe é alheia à sua realidade, pois a escola supõe que inculcando um sistema pronto e acabado porém abstrato referente a grafia de palavras e sua promoção faz dessa criança um leitor.

O professor deve ser um leitor, deve amar a leitura e ter a consciência da utilidade fundamental da leitura em todas as áreas da vida da criança.

O professor também deve ser um perito em literatura infantil e estar atento quanto as inovações para assim atingir os diferentes interesses da criança, apresentando textos de diferentes conteúdos pedagógicos e também ter acesso a um amplo material pedagógico. O ensino da leitura tem a vantagem de alcançar todas as disciplinas, pode-se promover leitura em Matemática, Ciências, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Geografia, História, Cultura, Educação Física, Jogos, Passeios, Teatros, Televisão, Etc.

O ensino eficaz da leitura não está restrito ao domínio de regras de leitura , nem em aprendizagem de uma fonética perfeita, nem no ensino de letras e palavras separadamente do texto e contexto. O ensino da leitura como o ensino de outras disciplinas deve acontecer de modo com que a criança participe e interaja. As vezes as crianças devem errar para poder acertar, muitas vezes não há um feed back imediato, isso não quer dizer que houve um fracasso no desenvolvimento.
A leitura não deve ser aproveitada para melhorar a ortografia e a expressão escrita, isso acontecerá por consequencia, porém se o objetivo do ensino da leitura for ortografia e escrita com certeza dificultará a aprendizagem.

II As pessoas dizem: - 'Eu sei ler, mas me dá dor de cabeça quando leio por muito tempo'.

A escola é um momento de formação do leitor, essa formação deve ser de maneira permanente onde mesmo após a escolarização individuo adquiriu uma consciência e amor pela leitura a ponto de criar novos conhecimentos através da leitura fora da escola..

A leitura deve ser descolarizada, ou seja, deve ser motivo de ensino em todos os setores educacionais, porém nossa sociedade tende a fornecer outros recursos,inclusive os audiovisuais onde o conhecimento vem mais pelo ouvir, apresentando conhecimentos superficiais e não aprofundados.

Cabe ao professor em seu papel de educador formar o leitor desde o jardim da infância e mesmo depois de adulto será um leitor permanente.

III O ANALFABETISMO NÃO É MAIS AQUELE

" Quem decifra as palavras de um cartaz, de um manual de instruções, de um cartão postal ou de um programa de televisão, na maioria das vezes pronunciando-as, não vê a escrita da mesma maneira que aquele que mergulha num romance, saboreia um poema ou descobre, em poucos momentos, as notícias impressas nas trezentas mil palavras de seu jornal diário. A situação dos indivíduos não leitores é critica, pois o que podemos observar na sociedade, é que verdadeiros leitores são formados quando é iniciado o amor, a dedicação e a atenção pela leitura em casa e encontrando ou não ambiente escolar favorável, o indivíduo bem estruturado em sua família, se tornará um bom leitor e a leitura se tornará prazerosa. A leitura hoje é uma questão de status, um leitor não abre mão de seu jornal diário substituindo-o pelo jornal da televisão, muito menos não se priva da leitura de um romance e muito menos troca-o por um filme.
É utopia pensar em generalizar a leitura, mesmo quando a Educação atinja os adultos alfabetizando-os, pois a leitura em potencial não está restrita à alfabetização de adultos, esses novos alfabetizados nunca terão acesso à informação que acompanha o poder, pois sua informação é restrita à escrita e não a leitura ampla e diversificada. Isso gera um saber precário e pessoas de fácil manipulação do poder vigente, mas com a aquisição de um restrito conhecimento, afasta-os, um pouco, dos caminhos da marginalidade.
Mas (re)pensando a nossa formação como pedagogas, a utopia está vinculada com a Pedagogia, pois acreditamos na Educação para transformação, talvez o que pudesse ajudar na leiturização da nossa sociedade, seria um projeto educacional sobre leitura, levando o indivíduo a interagir sobre o livro, na nossa sociedade.

A escola deve (re)considerar o ensino da leitura e ter como projeto no sistema de ensino a formação de verdadeiros leitores.

"Ser leitor é querer saber o que se passa na cabeça de outro, para compreender melhor o que se passa na nossa. Essa atitude, no entanto, implica a possibilidade de distanciar-se do fato, para ter dele uma visão de cima, evidenciando de um aumento do poder sobre o mundo. Ao mesmo tempo implica o sentimento de pertencer a uma comunidade de preocupações que, mais que um destinatário, nos faz interlecutores daquilo que o autor produziu. Isso vale para todos os tipos de textos, seja um manual de instruções, seja um romance, um texto teórico ou um poema." (pag. 30)
AS CONDIÇÕES PARA SE PARENDER ALER
"Assim como para aprender a língua materna ou um idioma estrangeiro, aprender a ler exige estar integrado num grupo que de fato já utiliza a escrita para viver e não para aprender a ler" (pag 31)

Para aprender a ler, enfim, é preciso estar envolvido pelos escritos os mais variados, encontrá-los, ser testemunha e associar-se à utilização que os outros fazem deles quer se trate dos textos da escola, do ambiente, da imprensa, dos documentários, das obras de ficcção. Ou seja é impossível tornar-se leitor sem essa contínua interação com um lugar onde as razões para ler são intensamente vividas, mas é possível ser alfabetizado sem isso..." (pag31)
A questão no momento é aprender a ler", segundo Jean Piaget a aprendizagem se dá através do desiquilíbrio (esquema...)
Na fase de aprendizado, o meio deve proporcionar à criança a ajuda para utilizar textos "verdadeiros" e não simplificar os textos para adaptação às possibilidades atuais do aprendizado. Não se aprende primeiro a ler palavras, depois frases, mais adiante textos e, finalmente, textos dos quais se precisa. Aprende-se a ler aperfeiçoando-se,desde o início, o sistema de interrogação dos textos de que precisamos, mobilizando o 'conhecido', como está na mente, para o desconhecido, que está no papel.

O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA
Jean Foucambert, pequisador e especialista da leitura apresenta várias características da situação social atual.
"Em todos os países industrializados, verifica-se um aumento muito rápido do número de analfabetos entre populações que foram normalmente alfabetizados, mais de dez por cento de uma faixa etária na França, acima de quinze por cento nos Estados Unidos, com um crescimento anual da ordem de um milhão a 1.500 mil! Esse fenômeno revela que as técnicas alfabéticas, relativamente bem adaptadas a uma escrita que funciona como oral defasado, não correspondem mais a necessidade da comunicação escrita que, para ser satisfeita, pressupõe o uso de ferramentas de melhor desempenho" (p32)
"As pesquisas realizadas na França sobre o nível de leitura dos alunos da sexta série revelam que 20% das crianças não retiram da escrita informações suficiente para que se possa falar em compreensão, ou seja, em leitura; 64% dos alunos têm uma velocidade de leitura inferior à velocidade da fala e utilizam mais ou menos corretamente estratégias alfabéticas oriundas da combinatória grafema-fonema; apenas 16% ( um aluno em 6) recorrem ( na maioria das vezes, de uma maneira muito mediocre) a comportamentos que permitem dizer que são leitores.
OS AVANÇOS POSSÍVEIS
Escola Nova propõe objetivos para alfabetização que devem ser revistos em relação à leiturização.
O trabalho do professor na sala de aula quanto a leitura deve ser voltado na maneira de como o professor pode provocar a interação do aluno com a leitura e não estar restrito à conteúdos teóricos específicos.
A escolha dos métodos deve preocupar o professor, quando este é consciente, de que a criança é detentora da sua própria maneira de aprender, pois a criança possui curiosidade e necessidade de participar da vida social, e, pra isso que, compreender os eu meio, e a si mesmo, seu tempo e espaço, compreensão essa, muitas vezes limitadas pela metodologia docente antiquada. A criança necessita produzir leitura para transformar e agir sobre seu meio.
O professor em suas multiplas funções deve ser um perito em literatura infantil analisando-as profundamente para direcionar seus educandos, proporcionando visitas constantes aos acervos de livros.
CONCEITO
A leitura é um conjunto de estratégias ideovisauis que utilizam os índices contidos na camada ideográfica da escrita que é anlisada sintaticamente e não por memorização, por isso a leitura deve ser ensinada inicialmente com texto longos, centrados diretamente na experiência e nas preocupações das crianças, mesmo que a criança não sabia ler, mas que possua a necessidade de leitura, procurando respostas feitas pelo professor, e ou pelo aluno, de hipóteses e reflexão, na qual a criança deve contar com a ajuda do professor.
O APERFEIÇOAMENTO DA LEITURA
Pode acontecer de várias maneiras acesso à informação com softwares educativos, com técnicas de leitura, criação na escola de um laboratório de leitrua ,onde a criança poderia ter acesso a um profissional que estaria atento ao aperfeiçoamento da criança quanto ao desenvolvimento da aprendizagem da leitura, aprofundamento teórico, motivação maiores, etc.
A ortografia deve ser ensinado em consequência da leitura.
A leitura deve anteceder à escrita, pois a criança só poderá produzir textos a partir de suas experiências com a escrita. A proposta curricular vigente em Língua Portuguesa visa a alfabetização através da produção de textos sobre a base que a criança contrói seu conhecimento. Isso também é uma base teórica de ótima qualidade, porém, não se visa leitura e nem se tem propostas para leiturização processo que antecede a alfabetização.
As abordagens teóricas
Leitura- não é decodificar o escrito através da oralização, mas atribuir sentido ao que se está escrito: aprende-se a ler lendo, tudo o que está a volta do leitor, porém, o sistema de escrita nas localidades sociais (ruas, edifícios, estações,etc) tem-se simplificado usando ao invés de escritos em muitos lugares símbolos, com placas, marcas, desenhos de um homem no banheiro masculino, etc.
A escola por sua vez ao cumprir sua tarefa de cientificidade, levando o aluno a interagir ao seu meio deve proporcionar um mundo visual de leitura muito mais complexo.
A leitura baseada no significado que é atribuído é diferenciada pela simples decodificação de letras como no caso de um criança ler a seguinte frase: ' Mamãe de Ana foi a feira' A criança atribui significados de uma realidade a uma situação levantada na sala de aula em que a mamãe ( ) de Ana (colega de classe) foi a feira (lugar onde vende verduras). Ao contrário de uma situação em que a mesma frase pode atribuir siguinificados totalmente alheios a realidade da criança, mas que faz parte de um mundo escolar em que a criança passa parte de seu dia e que precisa memorizar porque será avaliada por isso, como Mamãe (m+a=ma; ma+ma = mama, com um til em cima fica mã, decodificando mamãe, e assim com todas as outras palavras, no sentido ortográfico.
O acesso à escrita iniciado pela leitura inicia-se pelo que ela já conhece, ou seja, inicia-se pelo sistema oral (de conversação), levando a uma compreensão da comunicação oral, partindo do sistema fonológico conheicido pela fala para os sistema da escrita.
A decodificação aprisiona, é limitado, monótomo, mesmo quando se apresenta dentro de um contexto, o objetivo na leitura não é ensinar a decifrar.
A hetereogenidade encontrada nas escolas atuais principalmente nas estaduais, com crianças de diferentes interesses é um dos pontos fundamentais e positivo pela sua complexidade de textos com diferentes questionamentos. A intervenção pedagógica deverá levar os educando a refletirem sobre os diferentes assuntos, a questionar a descobrir muitos por quês, as conscientizações da complexidade da vida social, pois a leitura é uma função social, e o indivíduo só aprende a ler quando se encontra inserido num grupo social que lê, assim se aprenderá qualidades e quantidades de textos.

domingo, 2 de maio de 2010

ALFABETIZAÇÃO OU LEITURIZAÇÃO

O texto a seguir é uma síntese do livro: “Leitura em Questão” de Jean Foucombert, autor Francês e refere-se a um novo modo de encarar a alfabetização, ou seja, não pensamos mais alfabetização, mas sim leiturização, pois os métodos até hoje utilizados demonstram incapacidade na formação de leitores. O modelo existente de alfabetização disfarça desigualdades culturais dentro de uma sociedade também desigual socialmente.
O ato de ler cria autonomia na escrita como processo cognitivo na criação de pensamentos, PORÉM ALFABETIZADOS NÃO SIGNIFICA LETRADOS. Os alfabetizados são excluídos culturalmente, pois se tornam decodificadores e não verdadeiros leitores.
A Educação deve ser uma ação transformadora. O aluno leitor se autogerencia no tempo e no espaço buscando o conhecimento, saindo do ambiente de sala de aula para uma biblioteca. A alfabetização freia o aluno no ato da leitura. A alfabetização é antagônica (contrária) à leitura. O desenvolvimento da leitura deve se dar nas estratégias e não na aquisição de regras do funcionamento do sistema alfabético. O que queremos é gerar leitores e não formar alfabetizados. A tecnologia e as necessidades sociais está exigindo leitores e a sociedade está formando alfabetizados.
Estamos na Era da leiturização que exige uma modificação na estrutura escolar que se apoia ainda no passado, mas que deve saltar para o futuro levando o aluno a uma constante reflexão sobre o uso elaborado da escrita. A leitura era um instrumento manipulador usado pela Igreja Católica que, por sua vez, servia à burguesia divulgando um modelo de comportamento e impondo conceitos para os leitores. A revolução industrial colocou em circulação o texto impresso. No final do século XIX surge a escola monopolizando o ensino da escrita. A escola era um meio de sobrevivência social transformando os textos em um sistema de regras para decodificar a escrita podendo assim torna-lo oral.
O século XX avança no progresso científico-tecnológico excluindo o cidadão decodificador de textos, mas exigindo um leitor crítico. Os textos jornalísticos, literários e científicos se tornam mais complexos e se colocam entre o individuo e sua participação social exigindo o domínio do uso da escrita cada vez mais complexo.
O comportamento desenvolvido pelo leitor alfabetizado é diferente da leitura realizada pelo verdadeiro leitor. A Escola Nova analisa a Escola como um instrumento frágil frente ao desenvolvimento social, mas seus pesquisadores também eram leitores alfabetizados e trazem uma inovação nos métodos de alfabetização e a ineficácia da Escola continua.
O passado precisa ser retomado não para repetir seus erros ou exalta-lo, mas avaliá-lo para prosseguirmos por caminhos talvez nunca percorridos antes, mas que nos levarão aos textos, às novas descobertas, à alegria de descobrir o saber, pois a vontade de saber é o segredo da aprendizagem.
SABER DECIFRAR NÃO É SABER LER. Leitores são gerados, e o sistema de alfabetização inibe o leitor sendo que aqueles que se tornam verdadeiros leitores criam motivações diferentes aos da alfabetização; é o mesmo que um ciclista e um pedestre, mesmo que invistam o mesmo vigor não percorrem a mesma distancia no mesmo tempo.

A Escola
Caminhos para leitura. A criança cria significados então a escrita deve ser ligada ao que já é conhecido.
A leitura é: atribuir significado a um texto escrito.
20% de informações visuais
80% de informações que provêm do leitor.
A leitura em voz alta não ensina a ler, mas é a oralização daquilo que o leitor já atribuiu um significado.
Avalie se você é um leitor:
Você vai a biblioteca constantemente, ou consulta com frequência uma biblioteca virtual?
Você retira, pede emprestado ou compra livros frequentemente?
Está atento às novas publicações?
Você entende um texto diretamente ou precisa torna-lo oral?
Você é um professor que ensina ler ou decodificar?
Você tem prazer em ler um livro de 300 páginas?

1. A sua meta é que o aluno tenha domínio das regras da leitura?
2. Você apresenta textos ou letras?
3. Você apresenta textos ou palavras, com preocupação de não apresentar palavras que o aluno não conhecerá?
4. Você deixa as crianças adivinharem o que está escrito ou pede atenção e lê para eles?
5. Você não permite erros na leitura e na fala?
6. Você está a procura de novas técnicas?

Para ler um texto é preciso ter mais informações sobre o assunto para que seja absorvido seu conteúdo de forma eficaz selecionando o que se quer, ou mesmo quando se quer pesquisar um assunto deve se saber qual caminho tomar.
O livro não deve ser tido como um objeto sagrado e dono da verdade, o leitor sabe disso, tanto que quando não encontra as informações que procura desconsidera a qualidade do livro enquanto que o não leitor se sente inferior ao livro.
A aprendizagem da leitura deve se iniciar na escola, mas, perdurar por toda vida.
Para aprender a ler é necessário fazer parte de um grupo que utiliza a escrita para viver e não para aprender a ler e para isso deve-se utilizar textos verdadeiros sem simplificá-los. É preciso estar envolvido pelos livros mais variados. Para aprender a ler exige-se textos não com frase, palavras e sílabas.
Textos funcionais que despertem a necessidade e curiosidade das crianças. Textos que ainda não foram lidos pelos leitores iniciantes que trazem respostas às perguntas, como exemplo: podemos nos sentir lendo um texto numa outra língua para descobrir o que está escrito. É elaborar hipóteses, avaliar, retomar o que não foi entendido.
A produção de textos só pode acontecer se a criança já teve experiências como leitor do contrário ela vai decodificar o oral. A leitura obrigatoriamente antecede a escrita.
Aprender a ler não é decodificar que b+a=ba e depois ter acesso a textos que atribuem o mesmo som às silabas estudada: A baba vê o bebê nem ao menos partir da experiência dos alunos em que se escreve um dialogo no texto decodificador as palavras, pois isso é decodificar a oralidade.
Textos iniciais
História do aluno
Primeira atividade: localizar o nome na história. Ler com os alunos para saber o que se trata cada página, ajudar os colegas a encontrar os nomes.
Apresentar outros relatos do dia-adia: revistas, jornais, panfletos...
O ato de ler é visual e mental. O erro está em fazer da leitura uma decifração. As decobertas e as correspondências promovem segurança na identifcação das palavras.
A Escola como um todo deve ser um incentivo à leitura. Existem propostas em organizar o “Cantinho da leitura” na sala de aula, porém um cantinho para leitura não é suficiente para se formar leitores mas a Escola deve ser o ESPAÇO LEITURA. Tudo deve ser escrito e lido, a Palavra nas paredes, o cardápio do lanche, a reportagem especial do dia, no pátio deve ser instalados tapetes com livros para leitura. As literaturas não devem ficar em armários, mas expostas para as crianças e adultos lerem. As programações de atividades, os aniversariantes. Enfim, tudo que faz parte da vida do aluno, da comunidade local, deve ser exposto em forma de escrita para que todos leiam, pois só se aprende ler - LENDO.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O DESAFIO DA LEITURA

A escrita faz parte da vivência do ser humano, pois o mundo é na sua maioria transmitido pela escrita.
A evolução da escrita tem um processo semelhante a evolução da criança que deve ser enfatizado o ensino dessa evolução à criança mostrando a diferença do som, da fala e da escrita. A história da escrita surge três fases: pictórica, ideográfica e alfabética.
Deve ser enfatizado nas classes de alfabetização textos espontâneos sem a preocupação da correção ortográfica, pois a escrita ocorrerá com a maturação, o importante e incentivar a criatividade individual de cada aluno.
Quando a criança começa a conhecer as historias que são lidas ao pé da cama, ela mesma acaba por fazer seu repertório, embora, quando gosta demasiadamente de uma narração, ela insiste com a pessoa que esta abrindo as cortinas do mundo imaginário das histórias, a leitura de uma só historia repetidas vezes.
Num segundo momento exige histórias novas a cada dia, esgotando, assim muitas vezes o repertório daquele que lhe conta. Essa fome insaciável pelo conhecimento das histórias é uma visão de mundo que lhe é descortinada, muitas vezes chega ao fim, quando não possui mais ninguém para ler e lhe contar o que diz o livro, exigindo dela uma leitura voluntária e solitária sem que ela esteja totalmente preparada para enfrentar o mundo dos livros sozinha.
Dentro desse contexto a criança acaba por se afastar dos livros e é conduzida à escola para aprender a ler, escrever e contar...
Quando aprende a escrever a primeira palavra, acontece uma grande explosão dentro de si, pois já consegue dominar o mundo da escrita, consegue escrever mamãe. A palavra mamãe é carregada de significados para a criança, não é uma simples grafia das letras que juntas formam uma palavra, mas possui o significado que sua mãe transmite a ela, surge o prazer de ler e escrever.
Porém é preciso parar e pensar, pois o prazer de se escrever palavras não é um instrumento suficiente para que as crianças dominem os livros, pois não produzem o ato de ler, mas conduz a gestos do ato, fazendo com que a criança até se relacione com o livro, mas acaba por se perder e desanimar no mundo dos signos.
Essa dominação dos signos lingüísticos aflora em certo ritmo que se diferencia de criança para criança.
Os pais e os professores quando descobrem que a criança já tem certa dominação do ato de ler, procuram exercer uma cobrança cada vez maior, pois precisam acreditar que o que foi ensinado foi aprendido.
Com isso a criança acaba por se relacionar como ato de ler não como um ato criativo que trará muitas histórias e uma leitura de um mundo imaginário misturados com o real, mas apenas como signos que precisam ser decifrados, pois isso é um dever do qual pais e professores aguardam pelo sucesso nessa decifração.
Isso tudo sem mencionar a natureza dos livros que lhe são colocados às mãos. Não são mais livros que contam grandes histórias, pois possuem grande complexidade de signos, mas livros que possuem signos lingüísticos de fácil decodificação
Os adultos podem prover o prazer da leitura alimentando o entusiasmo infantil de aprender e saber, sem se preocupar em provar a competência fazendo com o que era prazeroso se transformar em obrigação.
O que fazer?
O simples ato de ler sendo retomado por um pai, ou mãe aos pés da cama fará com que o amor pela leitura surja novamente, pois a leitura surge novamente. A leitura nunca deve se restringir a decodificação de signos e sim a uma leitura interpretativa, compreensiva, reflexiva, de uma história, de um mundo que lhe é descortinado.
Quando menos esperar, a criança sentirá o desejo de ler algumas palavras e frase, principalmente se perceber que o leitor pulou alguma frase de um texto conhecido


RETIRADO DO LIVRO DE Daniel Penacc – COMO UM ROMANCE

domingo, 21 de março de 2010

LEITURA DE TEXTO MEMORIZADO

Parlendas, músicas, adivinhações epoemas conhecidos são textos privilegiados para o trabalho com a leitura e escrita. Como são de fácil memorização, permitem que os alunos se concetrem em questões de notação e focalizem sua atenção na leitura e escrita das palavras.


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Projeto: Astronomia (Programa Ler e Escrever)


Estudo das características dos astros no Sistema Solar.

Procedimento: Leitura diária.

Produto Final: Painel