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terça-feira, 25 de maio de 2010

MÃES MÁS


Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:

"Eu os amei o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão e a que horas regressarão".

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio, e fazer com que eles soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar pelas balas que tiraram da mercearia, ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".

Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé duas horas junto deles, enquanto limpavam o quarto: tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para deixá-los ver além do amor que eu sentia por eles, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que poderiam me odiar por isso - e em alguns momentos até me odiaram.

Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci... porque no final eles venceram também!

E qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer, quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má: "Sim... Nossa mãe era má! Era a mãe mais má do mundo..."

As outras crianças comiam doces no café da manhã, e nós tínhamos de comer cereais, ovos e torradas.

As outras crianças bebiam refrigerantes, comiam batatas fritas e sorvete no almoço, e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.

E ela obrigava-nos a jantar à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comerem vendo televisão.

Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora - tocava nosso celular de madrugada.

Era quase uma prisão; mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que eles faziam.

Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorasse só uma hora ou até menos.

Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil.

Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos que achávamos cruéis.

Eu acho que ela dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.

Ela insistia sempre conosco para lhe dizermos a verdade, e apenas a verdade.

E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler nossos pensamentos.

A nossa vida era mesmo chata.

Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós saíssemos.

Tinham que subir, bater à porta para ela os conhecer.

Enquanto todos podiam voltar à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16 para chegar mais tarde, e aquela "chata" levantava para saber se a festa foi boa - só para ver como estávamos ao voltar.

Por causa de mãe, nós perdemos algumas experiências da adolescência.

Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.

Foi tudo por causa dela.

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o nosso melhor para sermos "Pais Maus", tal como a nossa mãe foi.

Eu acho que é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes
"MÃES MÁS".

terça-feira, 18 de maio de 2010

PROJETO ZOOMANIA- DROMEDÁRIO

O DROMEDÁRIO FOI O NOSSO ANIMAL DE ESTUDO POR MEIO DE VÍDEOS, GRAVURAS, FOTOS, TEXTOS INFORMATIVO OS ALUNOS DESCOBRIRAM AS CARACTERÍSTICAS DE MAIS UM MAMÍFERO...

E CONFECCIONARAM UM PRENDEDOR COM A FORMA DO ANIMAL












segunda-feira, 10 de maio de 2010

MENSAGEM PARA NÓS - MÃES

FILHOS SÃO COMO NAVIOS

Ao olharmos um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.
Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.
Dependendo do que a força da natureza reserva para ele, poderá ter de desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.
Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas.
E haverá muita gente no porto, feliz à sua espera.
Assim são os FILHOS.
Estes têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes.
Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto dos seus pais, eles nasceram para singrar os mares da vida, correr os próprios riscos e viver as próprias aventuras.
Certos de que levarão os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola – mas a principal provisão, além da material, estará no interior de cada um:
A CAPACIDADE DE SER FELIZ.
Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém.
O lugar mais seguro em que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.
Os pais também pensam ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto para outros seres.
Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que, na bagagem, eles devem levar VALORES herdados, como HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.
Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.
A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL E NA CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.
Os pais não devem seguir os passos dos filhos. e nem devem estes descansar no que os pais conquistaram.
Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como os navios, partir para as próprias conquistas e aventuras.
Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que
“QUEM AMA EDUCA”.

“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS”
(Içami Tiba)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

DOBRADURA DE ANIMAIS





























VASO DE PLANTA PARA O DIA DAS MÃES

Cada mamãe respondeu uma pesquisa em casa que foi colocada no painel da sala de aula para estudo das diferentes caracterísiticas.


O PRESENTE PARA MAMÃE FOI ESPECIAL.
OS ALUNOS PLANTARAM, CUIDARAM E PRESENTEARAM A MAMÃE COM MUITO AMOR. O VASINHO FOI FEITO COM GARRAFA PET ENVOLVIDO COM E.V.A.














TEXTO INSTRUCIONAL - Proj. COM - REGISTRO 2010

ESTE FOI O PRIMEIRO TEXTO INSTRUCIONAL A SER FEITO PELA ALUNA PÉROLA.
ELA LEVOU O CADERNO DE REGISTRO PARA CASA COTENDO UM JOGO E SUAS REGRAS.
APRENDEU A JOGAR EM CASA COM A FAMÍLIA. DEPOIS EXPLICOU EM SALA DE AULA.








AULA DE ARTES DE HOJE

AULA DE ARTES É COM A PROFESSORA YNAÊ

























HOJE OS ALUNOS DESENHARAM O AMIGO.




SENTARAM-SE DE FRENTE UM PARA O OUTRO E DEPOIS DE OBSERVAREM COLOCARAM A CRIATIVIDADE ARTÍSTICA EM AÇÃO