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sábado, 24 de abril de 2010

VAMPIROS

Lendas sobre a existência de terríveis criaturas chupadoras de sangue já são mencionadas
nas antigas literaturas egípcia e grega. A crença nestes seres deve ter
nascido devido à percepção de que os moribundos enfraquecem com
a perda de sangue.
Assim, pessoas de pouca cultura devem ter concluído que beber
sangue restaurava as forças ou, até mesmo, que o sangue dos vivos
podia ressuscitar os mortos. Mas, a principal fonte para compor o
mito sobre vampiros foi a crendice profundamente enraizada da
Romênia rural.
Segundo a religião ali dominante, a da Igreja Ortodoxa Oriental, as pessoas que morriam
excomungadas ou sob maldição eram transformadas em mortos-vivos até serem absolvidas pela
Igreja. Diziam ,ainda, as lendas romenas que certas pessoas, como as crianças ilegítimas ou as nãobatizadas, as bruxas e o sétimo filho de um sétimo filho, estavam condenadas a serem vampiros.
Também acreditavam na existência de pássaros demoníacos, conhecidos como Strigoi, que
só voavam de noite, ávidos por carne e sangue humanos. Além de trazer a morte para a vítima
atacada, os vampiros também eram considerados os causadores da peste, sendo desta maneira
extremamente odiados e temidos. Acreditava-se , também, que vampiros odiavam alho; assim os aldeões esfregavam o tempero em todas as portas e janelas para se proteger de possíveis ataques noturnos dos bebedores de sangue. Em algumas aldeias, quem se recusa a comer alho torna-se suspeito de vampirismo, especialmente estranhos recém-chegados.

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