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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Rotina na sala de aula - 05

Leitura: Dona Holle - Irmãos Grim

Uma viúva tinha duas filhas, das quais a primeira era formosa e trabalhadeira e a outra era feia e pregui-

çosa. Por ser sua filha legítima, a feia e preguiçosa era muito mais querida, e a outra tinha que fazer to-

do o trabalho e era tida como a gata-borralheira da casa, por ter que fazer, também, os serviços mais

grosseiros de limpeza e higiene da casa.

A pobre menina tinha que ficar diariamente à beira de um poço, ao longo da rua, e trabalhar como fian-

deira, até que saltasse sangue dos seus dedos.

Certa vez aconteceu que o carretel do tear estava todo ensangüentado e, então, ela agachou-se com

ele à beira do poço querendo lavá-lo, mas, ele saltou das suas mãos e caiu dentro do poço. Ela chorou,

correu à madrasta e contou-lhe o acidente. Esta, porém, repreendeu-a severamente e foi muito impie-

dosa com ela, dizendo:

"Deixou afundar o carretel, pois bem, traga-o de volta para cima."

Então, a menina voltou ao poço e, naquela sua aflição, sem saber o que estava fazendo, saltou para

dentro do poço para recuperar o carretel. Ela perdeu a consciência e, quando despertou novamente, deu

conta de que estava em um prado muito bonito, onde o sol brilhava e milhares de flores se abriam.

Ela caminhou pelo prado a fora, até que chegou a um forno que estava repleto de pães; porém, um pão

muito quente apelou:

"Oh, tire-me, tire-me, caso contrário, eu me queimo: já faz tempo que estou sendo assado".

Ela foi até lá e tirou todos os pães do forno, um atrás do outro, usando o extrator. Seguindo seu

caminho, ela chegou a uma árvore carregada de maçãs, que lhe pediram:

"Oh, balance-nos, balance-nos, nós somos maçãs e já estamos todas maduras."

Então, ela sacudiu as galhadas para que as maçãs caíssem, e de modo que nenhuma delas ficasse de-

pendurada; e quando todas já tinham caído, formando uma pilha, ela continuou seu caminho.

Finalmente, ela chegou a uma pequena casa, e viu que lá havia uma velha senhora, porém, de dentes

tão grandes que ela ficou com medo, e quis correr. Porém, a velha disse-lhe:

"Por quê você está com medo, adorável criança? Fique comigo. Se você fizer todo o trabalho

de arrumação da casa, então, você será bem recompensada. Apenas, cuide bem da minha cama, deixan-

do-a bem fofa, tal como as plumas voam e os flocos de neve caem na terra; eu sou a Senhora Holle".

Como a velhinha cativou-a com sua fala, a menina perdeu seu medo, consentiu e assumiu o

serviço. Ela fazia de tudo para satisfazê-la e arrumava sua cama caprichosamente, tal como as plu-

mas e os flocos de neve bailam no ar; por isso, elas tinham uma boa convivência, nenhuma

palavra áspera e, todos os dias, cozidos e assados.

Depois de muito tempo que já estava com a Senhora Holle, ela começou a ficar triste e não

sabia por quê; finalmente, ela notou que estava com saudade de casa; apesar de estar sendo bem me-

lhor tratada ali do que em sua casa, ela desejou estar lá. Finalmente, disse-lhe:

"Lamento ter que voltar para casa, por melhor tratada que eu esteja sendo aqui, não posso

ficar por mais tempo. Devo voltar para minha casa."

Dona Holle disse-lhe:

"Agrada-me saber que você deseja voltar para casa, e como você mostrou-se tão fiel para co-

migo, quero acompanhá-la até lá fora."

Ela tomou-a pela mão e conduziu-a até à frente de um grande portão. O portão se abriu e quando a

menina estava passando por ele, caiu uma imensa chuva de ouro e todo o ouro foi se grudando

nela, até que ela ficou completamente coberta por ele.

"É todo seu, pois você foi muito dedicada."

Disse-lhe dona Holle, e deu-lhe, também, o carretel que ela havia deixado cair no poço. Em

seguida, o portão se fechou e a menina viu-se de novo no seu mundo, não muito longe da casa de sua

madrasta. E, quando ela chegou em casa, havia um galo perto do poço, que cacarejou:

"Co-co-rio-có! Nossa moça de ouro está de novo em redor."

Então, ela foi direto a sua mãe e, como chegou coberta de ouro, foi muito bem recebida por ela e

por sua irmã de criação.

A menina contou tudo que tinha lhe acontecido e quando a mãe ouviu como a menina chegou com

tanta riqueza, ela desejou que a outra filha, feia e preguiçosa, tivesse a mesma sorte grande. Ela

teve que sentar-se à beira do poço e trabalhar com o tear. E, para que o carretel ficasse

ensangüentado, ela teve que picar os seus dedos ralando a mão nos espinhos de uma roseira. Em se-

guida, ela jogou o carretel no poço e saltou para dentro dele.

Ela chegou, como a outra, ao belo prado e seguiu o mesmo caminho. Quando ela alcançou o

forno, o pão gritou novamente:

"Oh, tire-me daqui, tire-me daqui, caso contrário, vou me queimar. Já faz tempo que estou sendo

assado."

A preguiçosa, porém, respondeu:

"Para isso eu teria que ter o prazer de me sujar todinha."

E se mandou. Logo ela chegou à macieira, da qual ouviu:

"Oh, balance-nos, balance-nos, nós somos maçãs e já estamos todas maduras."

Ela respondeu, porém:

"Você há de concordar comigo: uma destas poderia cair bem na minha cabeça."

E seguiu seu caminho. Quando ela deparou-se com a casa da Sra. Holle, ela não teve nenhum

medo, pois, ela já tinha ouvido falar dos seus grandes dentes e, imediatamente, empregou-se com

ela. No primeiro dia, ela esforçou-se diligentemente e fez tudo que a Sra. Holle lhe pediu,

pensando no ouro com que ela lhe presentearia. No segundo dia, porém,ela já começou a vadiar, no

terceiro dia mais ainda, pois, de manhã nem queria se levantar. Também, não arrumou a cama para a

Senhora Holle como devia, e não a deixou fofa como as plumas voam. A senhora Holle cansou-se logo

dela e dispensou-a. A preguiçosa estava muito satisfeita e achou que já era tempo de chover ouro.

A senhora Holle acompanhou-a até o portão, mas, quando ela passou por ele, em lugar de ouro, jorrou

sobre ela somente piche de um grande caldeirão.

"Esta é a recompensa pelos seus serviços!"

Disse a Senhora Holle e fechou o portão. Então, a preguiçosa chegou em casa; porém, ela estava

inteiramente coberta de piche, e o galo cantou lá do poço:

"Co-co-rio-có! Nossa moça voltou, suja de dar dó!"

E o piche ficou nela agarrado e, enquanto ela viveu, não quis dela mais desgrudar.

Fonte: www.usinadeletras.com.br


Depois da leitura um momento de descontração com a brincadeira de mímica


Como brincar:

  1. Divida o grupo em dois times com no mínimo 2 participantes cada um.
  2. Cada time se reúne e combina uma lista de nomes de filmes (ou novelas, ou músicas, você pode variar).
  3. O primeiro time a jogar escolhe um aluno para representar. Esta pessoa vai até o outro time e ouve o nome do filme que terá que representar para o seu próprio time.
  4. O aluno começa a representar o nome do filme para o seu próprio time, enquanto o outro time conta o tempo. O tempo máximo é normalmente 1 ou 2 minutos - o grupo todo decide antes de começar.
  5. Se o time acertar o filme, ponto para ele. Senão, ponto para o outro time...
  6. Combinar um número de filmes para cada time (como 4 ou 5, por exemplo), ou então o jogo termina quando todo mundo cansar.
  7. Ganha o time que tiver mais pontos no final.
  8. Fonte:www.terra.com.br/criancas/bau.htm

ORGANIZAÇÃO DOS CADERNOS

A organização dos cadernos facilita o estudo em casa. Cores diferenciadas para cada disciplina, tabelas e esquemas para organizar e hierarquizar os conteúdos são métodos valorizados. O uso do diário, para registrar experiências de vida, também pode ser adotado.

Leitura de:

PALAVRAS com 3 letras:

Coloque uma folha de papel para ocultando as linhas abaixo e leia com os alunos todas as palavras até o final da página

VÉUPAZSUAFELEMA

IRALERVIAARAPUA

SOLATAMELFIALER

PÃOLUZAVETEMECO

TALPIATILUVASAL

ELOUMACALTEUPAR

DIACÉUMÃOAMAELO

LEISERSOMTEZMAL

SULLARQUEVOZNÃO

MILTRIBOMMARPÃO

TUAREINUAVÉUBAR

SIMGIZTILLEINOZ

fonte:
http://www.algosobre.com.br/leitura-dinamica

LEITURA: POEMA IDENTIDADE

IDENTIDADE
Às vezes nem eu mesmo
Sei quem sou.
Às vezes sou
“o meu queridinho”,
Às vezes sou
“moleque malcriado”.
Para mim
Tem vezes que sou rei,
Herói voador,
Caubói lutador, jogador campeão.
Às vezes sou pulga,
Sou mosca também,
Que voa e se esconde
De medo e vergonha.
Às vezes eu sou Hércules,
Sansão vencedor,
Peito de aço,
Goleador!
Mas o que importa
O que pensam de mim?
Eu sou quem sou,
Eu sou eu,
Sou assim, sou menino.

Pedro BAndeira

DESENHO USANDO UMA SÓ COR

PINTE NO DIAGRAMA AS PALAVRAS QUE APARECEM NA POESIA, DEPOIS ESCREVA-AS.

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H

M

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B

D

W

M

O

S

C

A

Z

Q

W

Atividades:

VOCÊ CONHECE UM HERÓI DE VERDADE?

QUEM?

QUANDO ELE É HERÓI?

DESCUBRA A PALAVRA SECRETA:

A PRIMEIRA LETRA DA PALAVRA AVIÃO

A ÚLTIMA LETRA DA PALAVRA JARDIM

A SEGUNDA LETRA DA PALAVRA PIRULITO

A SEGUNDA LETRA DA PALAVRA AZUL

A PRIMEIRA LETRA DA PALAVRA ANEL

A PENULTIMA LETRA DA PALAVRA CIDADE

A ULTIMA LETRA DA PALAVRA SAUDADE


IDENTIDADE CIVIL

NOSSO NOME ESTÁ ESCRITO NA CERTIDÃO DE NASCIMENTO, ELA É O NOSSO PRIMEIRO DOCUMENTO. TAMBÉM SERVEM DE DOCUMENTOS DE NOSSA EXISTENCIA AS FOTOS A CARTEIRINHA ESCOLAR, O NOSSO REGISTRO DE IDENTIDADE (R.g.), ETC.

PESQUISE:

A DATA DO SEU NASCIMENTO

O NOME DA MATERNIDADE ONDE VOCÊ NASCEU.

O NOME DA CIDADE ONDE VOCE NASCEU.

O NOME DA SUA MÃE.

O NOME DO SEUPAI.

SE O SEU NOME FOSSE UM DESENHO COMO SERIA?

SE O SEU NOME FOSSE UMA COR QUAL SERIA?

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